Na década de 70, havia surgido um partido político que não era monárquico, à semelhança do Partido Progressista ou do Partido Regenerador. Era o Partido Republicano, criado em 1876, sob a designação de Directório Republicano Democrático. A partir da década de 90 inicia o seu verdadeiro desenvolvimento,
tendo um imporante papel.
Alguns membros do Partido Republicano: António Luís Gomes, Bernardino Machado, Celestino de Almeida, António José de Almeida e Afonso Costa. |
Este novo partido soube utilizar a seu favor o descontentamento popular generalizado, o descrédito dos partidos monárquicos e a crise económica do país.
Passou, então, a contar com a adesão de camadas da população cada vez mais significativas, às suas ideias e organizou-se a nível nacional. Simultaneamente actuava ao nível da imprensa, fazendo propaganda nos muitos órgãos que ''simpatizavam''' com ele. Também e desenvolvia trabalho social, sobretudo na instrução.
O Partido Republicano criticava, violentamente, a instituição monárquica, o governo e o rotativismo partidário que então vigorava no país. Classificava a monarquia de ''velha'' e ''incapaz''. As suas ideias faziam-se notar em meios de comunicação social (jornais, revistas, folhetos, panfletos, etc), como o demonstra o folheto em cima (cerca de 1906), no qual se tecem críticas ferozes à Regenerção a ao estado do país.
À medida que o descontentamento aumentava, as ideias republicanas iam ganhando cada vez mais apoiantes e, consequentemente, maior expressao eleitoral.
Fonte:
ROSAS, Maria Monterroso, COUTO, Célia Pinto do, O Tempo da História, 3ª parte, 1ª edição, Porto, Porto Editora
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