sábado, 14 de maio de 2011

Regeneração - A dinamização das actividades económicas

O então ministro da Fazenda, Fontes Pereira de Melo, decidiu basear a sua política económica no livre-cambismo (já anteriormente definido), o que ia contra a política proteccionista de um anterior governo, o Setembrista.

Fê-lo com o objectivo de, através da abolição das taxas aduaneiras sobre produtos que entram e saem do país, conseguir que os produtos nacionais se tornassem mais competitivos nos mercados estrangeiros.  Assim, seria possível aumentar a produção interna e e encaminhá-la para a exportação.
De facto, a balança comercial do país, era quase constantemente negativa, como se pode ver pela tabela em que as importações se sobrepõem às exportações.

Balança comercial portuguesa, dos finais do século XVIII aos inícios do século XX.
As motivações que o levaram a apoiar esta política económica foram, principalmente:

Locomotiva em Coimbra, século XIX.
- As dificuldades por que passavam as indústrias, por causa dos elevados impostos sobre as importações de ferro e linho;

- O desenvolvimento dos trasnportes que dependia de matérias-primas estrangeiras.



Assim, publicou, em 1852, uma nova pauta alfandegária, que tinha como principal objectivo a liberalização do comércio, sendo que uma das medidas foi a descida das taxas alfandegárias sobre as importações.

Outra das realizações dessa política livre-cambista, foram as Exposições Internacionais ou Universais, nas quais o nosso país participava através do envio de delegações a outras nações europeias, onde estas exposições se realizassem, ou, até mesmo, promovendo-as.


 O Palácio de Cristal foi inaugurado em 1865, à semelhança do Crystal Palace, em Londres. Albergou a primeira Exposição Internacional, em Portugal. Estas serviam para a acatualização científica e tecnológica e para, através de contactos internacionais, se aumentarem as trocas comerciais.



Fonte:
ROSAS, Maria Monterroso, COUTO, Célia Pinto do, O Tempo da História, 3ª parte, 1ª edição, Porto, Porto Editora

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