Fê-lo com o objectivo de, através da abolição das taxas aduaneiras sobre produtos que entram e saem do país, conseguir que os produtos nacionais se tornassem mais competitivos nos mercados estrangeiros. Assim, seria possível aumentar a produção interna e e encaminhá-la para a exportação.
De facto, a balança comercial do país, era quase constantemente negativa, como se pode ver pela tabela em que as importações se sobrepõem às exportações.
![]() |
Balança comercial portuguesa, dos finais do século XVIII aos inícios do século XX. |
As motivações que o levaram a apoiar esta política económica foram, principalmente:
- As dificuldades por que passavam as indústrias, por causa dos elevados impostos sobre as importações de ferro e linho;
- O desenvolvimento dos trasnportes que dependia de matérias-primas estrangeiras.
Assim, publicou, em 1852, uma nova pauta alfandegária, que tinha como principal objectivo a liberalização do comércio, sendo que uma das medidas foi a descida das taxas alfandegárias sobre as importações.
Outra das realizações dessa política livre-cambista, foram as Exposições Internacionais ou Universais, nas quais o nosso país participava através do envio de delegações a outras nações europeias, onde estas exposições se realizassem, ou, até mesmo, promovendo-as.

Locomotiva em Coimbra, século XIX. |
- O desenvolvimento dos trasnportes que dependia de matérias-primas estrangeiras.
Assim, publicou, em 1852, uma nova pauta alfandegária, que tinha como principal objectivo a liberalização do comércio, sendo que uma das medidas foi a descida das taxas alfandegárias sobre as importações.
Outra das realizações dessa política livre-cambista, foram as Exposições Internacionais ou Universais, nas quais o nosso país participava através do envio de delegações a outras nações europeias, onde estas exposições se realizassem, ou, até mesmo, promovendo-as.

O Palácio de Cristal foi inaugurado em 1865, à semelhança do Crystal Palace, em Londres. Albergou a primeira Exposição Internacional, em Portugal. Estas serviam para a acatualização científica e tecnológica e para, através de contactos internacionais, se aumentarem as trocas comerciais.
Fonte:
ROSAS, Maria Monterroso, COUTO, Célia Pinto do, O Tempo da História, 3ª parte, 1ª edição, Porto, Porto Editora
Sem comentários:
Enviar um comentário