A Regeneração foi, como já referido, um período da História política do nosso país. É o conceito de maior importância no liberalismo português, tendo-se iniciado com o golpe militar liderado pelo marechal Saldanha, contra o governo de Costa Cabral (o Cabralismo), em 1851.
Alexandre Herculano, o mentor da revolta de 1851. |
Marechal Saldanha, o responsável pelo golpe. |
D. Maria II, monarca aquando da revolta. |
Este golpe surge na sequência de uma mudança estrutural verificada na segunda metade do século XVI, com o princípo do colapso do Império Português do Oriente. Assim, motivado por esta situação, em alguns portugueses, despontou a vontade de uma "regeneração" nacional que levasse o país a progredir como os vizinhos europeus. Tal desejo, tomou, mais tarde, forma com a vitória do sistema liberal em 1834. Considera-se, então, o momento alto do liberalismo português, o período compreendido entre 1851 e 1868, que corresponde à Regeneração. O seu mentor inicial foi o escritor Alexandre Herculano, tendo sido em sua casa, na cidade de Lisboa, que a revolta e o golpe de 1851, tomaram forma.
Porém, não foi somente um movimento político - também se revestiu de um carácter social, já que tentou conciliar as diferentes facções liberais que, há muito, estavam em litígio, assim como conjugar os interesses da alta burguesia com os da média e baixa burguesia e, ainda, das camadas rurais.
EM RESUMO ...
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Sumariamente, conclui-se, após a leitura, que:
- O golpe do marechal Saldanha em 1851, instituiu um novo período político, a Regeneração;
- Este foi motivado por um desejo de ''regeneração'' nacional, provocada pelo definhar do Império Português do Oriente;
- Reuniu motivações políticas e sociais (porque pretendia conciliar as várias facções liberais e os interesses da alta burguesia com os das camadas inferiores).
Fonte:
ROSAS, Maria Monterroso, COUTO, Célia Pinto do, O Tempo da História, 3ª parte, 1ª edição, Porto, Porto Editora
www.infopedia.pt
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